Meu papai do céu!
Estava apenas mexendo na internet quando eu achei um conto adicional que América conta que está grávida!
Chorando alegrias!
Consegui reescrever e está aí!
Conto adicional de a seleção:
MEIO ACORDADA, ESPANTEI UM COMICHÃO em meu ombro. Aconteceu novamente, e eu tentei fazer parar de novo. As cócegas retornaram, deslizando por minhas costas. Oh. Não era uma brisa aleatória ou outra pena que tinha escapado do meu travesseiro.
Aquilo eram beijos.
Com os olhos ainda fechados, sorri para mim mesma quando Maxon afastou uma mecha do meu cabelo a fim de encontrar um novo lugar para beijar. Acordar sentindo a respiração de Maxon em minha pele me lembrou de como nós acabamos presos a estes lençóis no começo.
Eu ri quando sua boca atingiu um ponto sensível no meu pescoço.
— Bom dia, querida — ele sussurrou.
— Bom dia.
— Eu estava pensando — ele começou, murmurando as palavras em meu rosto. — Já que é meu aniversário, você não acha que poderíamos passar o dia inteiro na cama?
Eu sorri e forcei meus olhos sonolentos a ficarem abertos.
— E quem vai governar o país?
— Ninguém. Deixe-o cair aos pedaços. Desde que eu tenha minha America em meus braços.
Seu cabelo era uma bagunça perfeita, e ele estava tão quente que até a última partícula do meu corpo não queria nada além do que ficar aqui com ele. Era completamente fascinante para mim o jeito como nosso amor cresceu. Eu pensei que tinha encontrado um jeito de lhe dar tudo o que eu tinha, mas a cada novo aprendizado, escutar uma nova história, passar por uma experiência nova, meu coração só se enchia.
— Mas e a festa? Passamos semanas planejando! — eu reclamei.
Ele apoiou a cabeça em sua mão.
— Hmm. Ok, vamos dar uma pausa de dez minutos para conferir a festa e voltar logo. — Ele passou os braços em volta de mim, e eu ri quando ele me cobriu de beijos.
Estávamos tão distraídos que nem ouvimos o mordomo abrir a porta.
— Vossa Majestade, temos uma ligação de...
Antes que ele pudesse terminar, Maxon jogou um travesseiro nele, e o mordomo recuou para o corredor, fechando a porta atrás de si. Houve uma pausa antes de ele soltar um “Desculpe, senhor”, com a voz abafada.
Eu tinha me acostumado com a falta de privacidade, uma vez que vivia no palácio. E, em meio a tantos momentos embaraçosos, este foi um dos melhores. Cobri minha boca, tentando conter o riso, e quando Maxon viu meu sorriso, ele sorriu também.
— Bem, acho que isso responde a minha pergunta.
Sentei-me para beijar seu rosto e imediatamente senti uma onda de tontura.
— Oh!
— Você está bem?
— Mmhm — eu murmurei, cobrindo minha boca. — Levantei rápido demais.
Ele passou a mão nas minhas costas, e eu me inclinei para ele.
— Que horas a festa começa?
— Às seis. Todo mundo está vindo, até a minha mãe.
— Oh, então será realmente uma festa.
Dei-lhe um tapa no braço.
— Você nunca vai esquecer isso? Foi só uma vez.
— Ela dançou na fonte na véspera do Ano Novo, America — ele disse, com uma diversão infantil nos olhos — Foi incrível, e nunca vou esquecer.
Eu suspirei.
— De qualquer forma, não se atrase. Eu vou me vestir. Vejo você no café da manhã.
— Tudo bem.
Puxo o lençol da cama, envolvendo-o em torno de mim.
Ele se deita e fica me olhando ir.
— De todos seus vestidos, este é o meu favorito.
Mordi o lábio enquanto dava uma última olhada nele antes de abrir a porta que dava para a minha suíte. Não havia maneira nenhuma de ter o suficiente dele para mim.
Mary estava esperando por mim, é claro. Ela estava acostumada a me ver voltando do quarto de Maxon ou a observá-lo por trás da porta, mas toda vez que ela me pegava, ela sorria.
— Bom dia, Vossa Majestade — ela me cumprimentou com uma reverência — Teve uma boa noite?
— Tire esse sorriso do rosto! — eu a provoquei, jogando o lençol nela e correndo para o banheiro.
Eu estava preocupada com o corte do meu vestido, mas ele se encaixava de uma forma espetacular. Cabeças se viraram quando entrei para a festa, e tentei aceitar a atenção graciosamente. Mesmo depois de dois anos de casamento, sendo o centro das atenções, eu ainda estava tentando me acostumar totalmente.
May correu para meu lado.
— Você está radiante, Ames!
— Obrigada. Digo o mesmo de você!
Eu toquei um de seus cachos perfeitamente penteados e fiquei maravilhada com o quão bem que minha irmã havia se ajustado à vida real. Não que eu tivesse ficado surpresa. Ela sempre foi encantadora e maravilhosa, e quase que instantaneamente após ela se mudar para Angeles, May tornou-se a queridinha da mídia. Enquanto muitas fotos minhas seriam impressas amanhã, haveria o dobro das de May.
— Você está se sentindo bem? — ela perguntou.
— Só um pouco distraída. Vá se divertir. Preciso ter certeza de que tudo está funcionando perfeitamente.
— Me divertir? Estou dentro — ela saiu correndo, acenando para as pessoas que eu tinha certeza que ela nem conhecia, toda contente.
A festa estava em pleno andamento até agora, e parecia que os convidados estavam se divertindo. A decoração era simples, a iluminação, adorável, e os músicos faziam um excelente trabalho. Eu esperava que o Maxon ficasse satisfeito.
Caminhei pelo salão, provando alguns canapés no caminho. Nenhum dos alimentos parecia extremamente atraente, no entanto. Os favoritos de Maxon, não eram exatamente os meus, eu só tinha que esperar que todo mundo estivesse gostando do cardápio.
Estiquei-me na ponta dos pés, examinando o salão. Se Maxon tivesse me escutado, ele deveria estar por aqui agora. Eu não o encontrei, mas vi Marlee. Ela correu assim que me viu, deixando Carter conversando com alguns dos guardas.
— A festa está incrível, America — ela emocionou-se, beijando minha bochecha.
— Obrigada. Estou tentando achar Maxon. Você o viu?
Ela virou-se para mim.
— Eu o vi entrar, mas não tenho ideia de onde ele possa estar agora.
— Hmm. Terei que ir atrás dele. Como está Kile?
Ela sorriu animadamente.
— Ele está bem. Estou tentando me acostumar a deixar a babá colocá-lo para dormir.
Kile tinha pouco mais de um ano de idade, e Marlee simplesmente o adorava – assim como eu. Ele era o único homem que estava regularmente no Salão das Mulheres sem pedir permissão.
— Tenho certeza de que ele está bem, Marlee. E vai ser bom para você passar um tempo sozinha com Carter.
Ela assentiu com a cabeça.
— Você está certa. Nós dois estamos nos divertindo muito. Mas espere para ver. É difícil deixá-lo, mesmo que por pouco tempo.
Eu sorri.
— Posso imaginar. Vá, e desfrute da comida. Vejo você mais tarde.
— Tudo bem — ela me deu outro beijo e foi até Carter.
Rodei pelo salão, procurando o meu marido. Quando finalmente o vi, meu coração se iluminou. Não simplesmente porque eu estava feliz em encontrá-lo, mas porque ele estava falando com Aspen.
Aspen tinha se livrado das muletas, mas havia momentos em que ele ainda mancava, especialmente se ficava cansado. Nós todos considerávamos um milagre ele ter se curado tão bem, mas se alguém podia se recuperar por pura determinação, esse alguém era Aspen.
Eles pareciam estar em uma conversa profunda, e eu me aproximei, chegando por trás deles.
— O primeiro ano foi difícil? Muitas pessoas dizem que é, mas vocês dois parecem ter tirado de letra — disse Aspen.
Ele e Lucy tinham planejado se casar não muito tempo depois de Maxon e eu, mas quando seu pai ficou doente, foi tudo colocado em espera. Ele finalmente se recuperou, mas mesmo depois disso, Aspen demorou mais do que precisava para dar o passo. Eu suspeitava que ele estivesse com medo de que Lucy mudasse de ideia, e eu me sentia culpada por isso. Eles eram tão perfeitos um para o outro, ele nunca precisou ter dúvidas. E quando eles finalmente iam juntar os trapos, eu estava tão feliz quanto no dia do meu próprio casamento.
Maxon suspirou.
— É difícil dizer. Não acho que o casamento foi a parte difícil, e sim os deveres. Foi muita coisa pedir para ela assumir o papel de rainha, quando mal se acostumou com a ideia de ser princesa.
— Vocês brigam?
— Você está brincando? Nós somos os melhores nisso — ele e Aspen compartilharam uma risada.
Eu queria estar ofendida, mas era verdade, nós éramos bons em discutir. Ainda assim, tínhamos melhorado muito nisso.
— Eu não sei por que sinto que isso seja um negócio tão grande — Aspen disse, seu riso desaparecer. — Nós queremos casar faz tanto tempo. Porque parece tão assustador agora que nós estamos casados?
— É o titulo — Maxon tomou um gole de champanhe. — É assustador ser um marido. Parece que não há mais nada a perder. Eu me preocupo mais com esse título, do que com ser chamado de rei, facilmente.
— Mesmo?
— Mesmo.
Aspen estava quieto, considerando.
— Escute — Maxon começou. — Eu não estou chutando você, ou algo do tipo. Você sempre será bem-vindo aqui. Mas talvez você e Lucy precisem do seu próprio espaço.
— O quê? Tipo uma casa?
— Olhe ao seu redor. Leve Lucy com você e veja se encontram um lugar que gostem, que sintam como um lugar em que possam trabalhar em conjunto. Formar uma vida juntos pode ser mais fácil se tiverem algo que é realmente de vocês.
— Marlee e Carter estão muito bem aqui.
— Eles são um casal diferente.
Aspen olhou para baixo, e eu podia ver que ele sentia como se tivesse falhado.
Maxon deu uma batidinha em suas costas.
— Eu não confio em muitas pessoas do jeito que confio em você. Você já fez muito por mim e pela America. Basta olhar. Veja se há algo lá fora que vocês dois realmente amem, e se houver, considere como um presente nosso.
— É seu aniversário. Você deveria ser o único a receber presentes — Aspen protestou, mas havia um sorriso no rosto o tempo todo.
— Eu tenho tudo o que quero. Um país em ascensão, um casamento feliz, e bons amigos. Saúde!
Aspen ergueu a taça com um sorriso, e eles beberam. Pisquei, e lágrimas felizes escaparam quando toquei Maxon no ombro.
Ele se virou e abriu um sorriso arrasador.
— Aí esta você, minha querida.
— Feliz aniversário.
— Obrigado. Esta é realmente a melhor festa que já tive.
— Você fez tudo muito bem, Meri — Aspen acrescentou.
— Obrigada a ambos — virei-me para Maxon — Preciso te roubar um pouco.
— Claro. Nós conversamos mais depois — Maxon prometeu a Aspen, e me seguiu pelo salão.
— Aqui — eu o instruí, puxando seus braços.
— Perfeito — ele disse enquanto caminhávamos para o jardim. — Um descanso para a loucura.
Eu ri, colocando minha cabeça em seu ombro. Sem precisar pedir, ele nos levou para o nosso banco e nós sentamos. Ele encarou a floresta e eu observei o palácio.
— Champanhe? — ele ofereceu, aproximando a taça.
— Não, obrigada.
Ele tomou um gole e suspirou satisfeito.
— Esta foi uma escolha maravilhosa. Sério, America, este foi o melhor aniversário que eu poderia ter tido. Bem, o segundo melhor. Eu ainda teria gostado da opção que te dei esta manhã.
Eu sorri.
— Talvez ano que vem.
— Eu vou aguardar por isto.
Eu respirei profundamente
— Olha, eu sei que temos uma noite inteira pela frente, mas eu queria te dar seu presente de aniversário.
— Oh, minha querida, você não precisa me dar nada. Cada dia com você é um presente — ele se inclinou e me beijou.
— Bem, eu não tinha planejado te dar esse presente, mas então ele se apresentou e bem aqui estamos.
— Tudo bem, então — disse ele, colocando a taça no chão. — Estou pronto. Cadê ele?
— Esse é o único problema — comecei. Senti minhas mãos começarem a tremer. — Não vai chegar até uns sete ou oito meses.
Ele sorriu, mas olhou de soslaio.
— Oito meses? O que no mundo poderia demorar...
Suas palavras o deixaram assim como seus olhos, deixando meu rosto e fazendo o caminho para minha barriga. Ele parecia esperar que estivesse diferente, já grande como uma casa. Mas eu tinha feito o meu melhor para esconder tudo: o cansaço, a náusea, a aversão repentina a algumas comidas.
Ele me olhou mais e mais, e eu esperava que ele sorrisse ou pulasse para cima e para baixo. Mas ele ficou lá, congelado até o ponto em que começou a me assustar.
— Maxon? — estendi minha mão e toquei sua perna. — Maxon, está tudo bem?
Ele balançou a cabeça, ainda olhando para minha barriga. Seus olhos se encheram de lágrimas enquanto ele falava:
— Não é notável? De repente eu te amo cem vezes mais. E eu achava que não era possível amar uma pessoa que nem conhecia — ele finalmente olhou para mim. — Vamos mesmo ter um bebê?
— Sim — eu sussurrei, respirando fundo também.
Seus olhos se iluminaram.
— É menino ou menina?
— É muito cedo para dizer — eu respondi entre lágrimas de felicidade. — Não há muito que o médico possa dizer, exceto que há alguém aqui.
Maxon colocou suavemente a mão em minha barriga.
— Vamos encurtar os seus dias de trabalho, é claro, ou podemos cortá-los completamente se for preciso. E podemos ter mais empregados à disposição.
— Não seja bobo. Mary e Paige são o suficiente. Além disso, você sabe que minha mãe vai querer estar aqui, e Marlee e May também estarão presentes. Eu vou ter muitas pessoas cuidando de mim.
— Assim como deve ser.
Eu joguei minha cabeça para trás e ri, mas quando olhei para ele novamente, vi sua expressão mudar.
— E se eu for como ele, America? E se eu for um péssimo pai?
— Maxon Schreave, isso é impossível. Se tem uma coisa que você será é generoso. Teremos que contratar uma babá rigorosa para amenizar isso.
Ele sorriu.
— Sem babás rigorosas. Apenas babás felizes.
— Se você diz, meu Majestoso marido.
Maxon limpou a garganta e enxugou as lágrimas.
— Estou assumindo que este é um segredo nosso?
— Por enquanto.
Ele abriu um grande sorriso.
— Assim, agora eu definitivamente sinto que temos que comemorar.
Ele me pegou e me levou apressadamente para dentro, enquanto eu não conseguia parar de rir. Olhei para sua expressão, tão esperançosa e animada, e eu sabia que estávamos apenas começando a melhor parte de nossas vidas.
Lindo né?!?!?
Gigi <3